16 de jan. de 2007

Freud e a minha nostalgia

Nossos estimados coordenadores da Agência Experimental de Jornalismo Bom Jesus/Ielusc (vulga Revi)
, nos pediram para escrever uma resenha de algum livro que tenhamos lido durante esse último ano de faculdade, como uma espécie de "presente" aos púdicos calorinhos que ingressam na Ielusclândia no corrente ano. Eu resolvi adotar o Freud e resenhar "Mal-Estar na Civilização". Não que eu tivesse uma vasta gama de opções, já que fora esse, eu só li mesmo "A Máquina Capitalista" pra Sociologia e aquele livrinho de Redação 1 que eu não lembro o nome, mas que é do Nílson Lage. Isso é para provar que é possível sim passar pela faculdade sem absorver muita coisa. Penso que devo me formar, mas nesse toada me formarei burro.
Porém a questão não é essa. Queria falar sobre como reler algo traz à tona todo o sentimento de "como se fosse a primeira vez". Só de ler a palavra "id" escrita novamente me lembrei das descobertas da minha própria mente que fiz lendo Freud, e como isso me ajudou a entender melhor o que se passa nessa luta constante que ocorre na nossa mente o tempo todo. Mas não deu pra me iludir, ainda cometo os mesmos erros. Uma hora depois dessa minha nostálgica lembrança, meu superego não foi páreo para o instinto da gula na mesa, eu eu comi a esfiha, os pães de queijo, o bolo, a bolacha de Natal e mais um tantinho de aveia. Bem vi que nostalgia não serve pra nada mesmo.
Mas eu continuo nostálgico mesmo assim.

P.S.: o Blogger e o Firefox fizeram as pazes.

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