25 de jan. de 2007


Dos doutores da minha vida

Ontem a noite, enquanto eu tomava banho e ouvia ao longe o segundo gol do São Paulo contra o Paulista de Jundiaí, um lampejo me alertou que hoje pela manhã eu deveria visitar o
infectologista, Dr. Luiz Henrique Melo. Minha primeira consulta com o médico estava marcada para as 10h15, e eu lamentei bastante não poder dormir até o meio-dia. Mas um outro pensamento tomou conta do espaço vazio que existe na minha cabeça. Eu me considero uma pessoa saudável, apesar de estar um tanto acima do peso, coisas do joelho e tal. Mas me lembrei de todos os médicos que eu já visitei. Cheguei à conclusão que quase posso ser um dos cooperados da Unimed, haja vista a minha larga contribuição ao sistema de saúde joinvilense. Resolvi fazer a contabilidade. Tudo começou no longínquo início da década de 90, com as idas ao meu pediatra, Dr. Edson Mafezolli. Havia também a minha dentista (a qual agora me foge o nome), que sempre me atendia na sede do Sesi, na rua Ministro Calógeras, e me dava aquele flúor que tinha gosto de tutti-fruti. O tempo passou, e eu abandonei meus médicos de infância. Mas não abandonei a categoria. Começaram, em 1998, as idas ao oftalmologista, Dr. Vinícius Coral-Ghanem (contem os "istas"), após a descoberta da minha miopia num Ação Global do Sesi lá em Mafra. No início desse ano também vieram as consultas com o neurologista (Dr. Julio Koneski) e com o psiquiatra, depois de uns ataques epilépticos. Remédios e exames à parte, veio a época das visitas semanais à psicóloga (Lucia Carvalho Valente, ótima profissional). Por essa época consultei uma homeopata, Dra. Dunia Silveira, que me ajudou bastante. Sarado dos problemas de cabeça (quer dizer, sarado a princípio, porque eu devo ter algumas seqüelas), passei por um probleminha de pele, rapidamente resolvido com o dermatologista (Dr. Laerte Cascaes Lisboa). Uma otite, com o otorrinolaringologista (Dr. Udelson Duarte). Quando se começou a achar estranho o meu crescimento (vertical e horizontal, diga-se de passagem), por prevenção foi a uma endocrinologista (Dra. Sueli Keiko). E, por incrível que pareça, ela me disse que eu não tinha problemas hormonais.
Até mudei de parágrafo porque agora começo a falar dos
ortopedistas. Isso mesmo, no plural. Um destroncamento de dedo com o Dr. André Demore, ainda no tempo do Hospital Dia da Unimed, entre a Ministro Calógeras e a rua Rio do Sul. Não sei se gostei do lugar, mas permaneci ali pela Rio do Sul, na COT, com o Dr. Mauro Moura, por uma quebradura em um dedo da outra mão. Gostei do lugar e resolvi ficar mais tempo por ali. Só troquei de Mauro. Fui para o Dr. Marquiotti, por uma fratura de galho verde no braço esquerdo. Já era setembro de 2003 quando fui ao IOT por umas dores nas costas. Um médico de sobrenome japonês me atendeu. Não me lembro o nome dele. Me receitou 10 seções de RPG. Antes que eu pudesse começar (quer dizer, dois dias depois da consulta), o melhor de tudo aconteceu: lesão de ligamento do joelho. Começou a supersérie com o Dr. Hamilton Ribas. Uma vez ele não estava, e numa urgência, me atendeu o Dr. Ingo Schneider. Agora, Dr. Niso Balsini. Fora isso, três consultas com três anestesiologistas diferentes, uma pra cada cirurgia, e o infectologista hoje de manhã. E o pior de tudo: tem cara de ser só o começo, já que o meu atual odontologista encontrou dois dentes a mais na minha rica boquinha, e eu devo marcar uma consulta com um cirurgião dentista. São essas coisas que devem fazer a gente valorizar a vida. A gente inconscientemente luta para mantê-la do melhor jeito possível, mas nunca pára para analisar quantas vezes já se esforçou efetivamente para isso. Minha noite embaixo do chuveiro me serviu mais que mil conselhos para aprender a valorizar a vida.

5 comentários:

Ana disse...

Pois é, me surtiu efeito de espanto explícito!
A partir de hoje, minha preocupação e atenção para contigo vai triplicar, esteja ciente disso (mas atente que nunca foi pouco).

A propósito, temos uma médica em comum. Acredito que só aí eu ri um pouquinho.

No entanto, suas últimas linhas são derradeiras. E a vida está aí... vamos valorizá-la cada vez mais! É isso meu amigo!

Bonissimo texto.

sujeita humana disse...

O doutor Ingo arrancou uma unha minha e também consertou meu dedinho do pé quebrado xD
Tbm já fui ao mesmo dermatologista... e tbm já fui nesse médico com sobrenome japonês por causa de dor nas costas xD

Ei, só tá faltando tu fazer uma plástica
(só ki não precisa ;] )

Fran Hellmann disse...

E aí, é pra rir ou pra chorar??? rsrs

Às vezes me ligam lá no consultório pedindo indicação de bons médicos das mais variadas especialidades, vou começar a informar o seu número rsrs...

Por isso que vc é assim todo lindo... foi sempre muito bem cuidado!

Beijão!

Michele Eger disse...

booom!
bem, eu tive consultas com a Lucia e a Dunia, mas nao me ajudou em nada :~;

Anônimo disse...

Doentinho, hein??????????