Pra Alvariar...
Hoje, segundo as más línguas, é o primeiro dia que esse nosso Paixão de Bolso vai exercer a função para o qual foi criado: atender à verve didática do professor Álvaro Diaz. Pensei em escrever algo mui belo para deixá-lo impressionado, falar sobre a origem da vida, sobre a importância semiológica do signo que o silêncio pode representar na nossa lingüìstica diária, ou simplesmente falar sobre como a palavra é onipresente durante toda a nossa existência.
O tempo de postagem me corrói, pois logo devo almoçar e rumar ao Bom Jesus/Ielusc para exercer minha função na gloriosa Agência Experimental de Jornalismo. Mas penso que ainda posso refletir sobre as relações de ensino. O nosso magnânimo professor nos pediu, muito à socapa, que fizéssemos um blog e o atualizássemos pelo menos uma vez por semana, como já descrevi na minha apresentação em janeiro. Porém, é bem claro que não o fez em voz mui alta, e em espaçadas oportunidades, fazendo com que boa parte dos nossos colegas nem se lembrasse desse pedido. Porém, o regime estabelecido define que um pedido de um professor (mesmo que de um semestre para o outro, de um ano para o outro) seja atendido prontamente, já que é ele quem pode impor as sanções a quem não atende seus pedidos (ou ordens, depende do dia e do humor). Por isso vi, durante nossas férias, os bolonenses se coçando para encontrar fotos que fossem interessantes, escrever algo que fosse instrutivo e que demonstrar a cultura que adquiriram durante (e antes) da faculdade, por meio de textos autorais. Ponto.
As questões se seguem: fizeram de boa vontade ou apenas por obrigação? Fariam se não fosse um pedido/ordem do nosso Guia, sua camisa da Holanda e seus óculos escuros? Há o que no estúdio de fotografia: medo, respeito ou indiferença? Os que se sentam nas cadeiras de plástico assentem ou obedecem quem se senta na cadeira estofada?
Mais um semestre começa, e nós esperamos ter as respostas no decorrer dos próximos meses. Queremos aprender, mas não só na experiência. Queremos ver como aprendemos (no caso de hoje, como aprenderemos). Queremos ter um plano de desenvolvimento intelectual, ou mesmo saber o que estamos fazendo. E queremos resultado.
Um comentário:
Jouber... quero morrer sua amiga!
hahaha
Beijos!
Postar um comentário